quinta-feira, maio 6

Perseverança em meio as trevas


“...dos filhos de Issacar, conhecedores da época, para saberem o que Israel devia fazer...” (1º Cr 12.32)

“...Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!  Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca...” (Ap 3.14-16)

Nada em nossas vidas deveriam ressoar, tilintar, reverberar, aturdir e chacoalhar nossos dias como as palavras contidas nos versículos acima.
Em sua própria época, os filhos de Issacar tornaram-se célebres por serem capazes de discenir o sinal dos tempos e guiar Israel pelo caminho correto. Esta alcunha era única dos filhos de Issacar, nenhuma das demais tribos foi nomeada por esta qualidade. Eles perfaziam o último baluarte da retidão, numa época de grandes dificuldades, conforme a leitura do Livro de Crônicas pode relatar.
Nossos dias não são tão diferentes assim!
Deus continua sendo o mesmo ontem, hoje e sempre!
Levando em consideração uma interpretação literal das escrituras, ..., estando as portas do arrebatamento, ..., a igreja aparenta estar perdendo seu propósito e impulso. Aquilo que era marca maior na cristandade do primeiro século, “o amor que eles tinham uns pelos outros”, nestes dias apresenta sinais de desaquecimento acelerado.
Nos dias da Igreja primitiva, aquele pequeno ajuntamento de pessoas conhecido pelo nome de Igreja Cristã, pela ação do Espírito Santo, transformava a própria sociedade perpetrando os valores cristãos no seio da sociedade.
Em passo acelerado, os valores absolutos substituíam  os valores relativos, mas atualmente  o que é relativo toma o lugar daquilo que é absoluto. Mais vemos a sociedade alterando a forma como a Igreja deve pensar e agir, do que o inverso, a forma como agia outrora, quando a Igreja era considerada fonte primaz dos valores morais e éticos.
Enquanto a Igreja estava quente, no princípio da era cristã, a sociedade era aquecida por ela.
No entanto, hoje, ao olhar para sociedade, verifica-se um acentuado e crescente amor próprio, uma preocupação exacerbada com o eu e o meu e, ainda, a inexistência do amor pelo próximo.
Em Brasília, um desentendimento entre colegas é o suficiente para formar um linchamento de 10 contra uma.
No interior de São Paulo,  um elogio de um professor a uma aluna de 13 anos faz com que a mesma seja agredida na saída da Escola por ter se destacado positivamente em classe.
O Calor proveniente do corpo da Igreja deveria aquecer a sociedade. O contato direto do corpo de Cristo com a sociedade vigente fria e calculista está retirando o calor do corpo. O que deveria alterar a sociedade está sendo alterado por ela.
Seria este o princípio do cumprimento de Ap 3.14-16? A impulsão e o ímpeto da vontade cristã esmorecendo bem quando mais se precisa dela.
Não é a luz do meio-dia que precisamos de lâmpadas acessas. Neste horário ela pouco faz perante a luz maior proveniente do astro rei, o Sol.
Deveras, quando chega a hora mais escura da noite, quando já estamos cegos suficiente para não discernir o caminho a trilhar, a menor e a mais pequenina vela é capaz de quebrar a mais densa escuridão.
A semelhança de Israel, na figura dos filhos de Issacar, nós também somos convidados a sermos conhecedores dos tempos e épocas, a fim de discenir nosso próprio tempo e sermos luzes perante a hora mais densa que se avizinha.

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Postado por Ricardo Inacio Dondoni


Judas 24-25


“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória, Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém.”

Enfim, Judas coloca o ponto final em sua carta, encerrando suas palavras naquele que foi o próprio motivador de sua existência.
Judas não escolheu palavras ao vento quando descreveu o Senhor nestas qualificações. Basta recordarmos que grande parte de seus escritos não poderia ser lida por leigos, que nada sabiam sobre os feitos de Deus, no passado.
Cada uma das passagens, elucidadas por Judas, trazia à tona uma das faltas da Igreja de seus contemporâneos.
Seria um tanto quanto negligente qualquer um que descrevesse este encerramento como um mero conjunto de palavras sortidas a fim de imprimir o desfecho de sua carta.
Ao trazer toda sua narrativa de volta a razão da existência da Igreja, Judas arremata aquilo que os apóstolos afirmavam, não há Igreja sem o Messias, não há corpo sem o cabeça.
Talvez não haja uma promessa melhor vista do que esta: “...poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória...”.
No entanto, de quem estamos falando?
Judas não encerraria sua carta sem alfinetar e alertar mais uma única vez seus algozes.
Se lermos a carta de Judas novamente, poderemos identificar que durante sua narrativa Judas menciona dois grupos coexistentes no seio da Igreja, “Estes” e “Vós”. Um deles, fiel ao Senhor, dia a dia, consagrando-se e buscando uma vida liberta das paixões do mundo rumo à santidade. O outro, aproveitando-se de seus semelhantes, distorcendo as escrituras, submetendo a palavra a sua própria vontade, negligenciando aquele a quem deveriam ser gratos.
Dois grupos coexistentes no seio da Igreja. Um deles elogiado por judas, na carta mais severamente escrita do Novo Testamento. O outro grupo, combatido, audaciosamente, pelo autor da carta que escreveu sobre a inspiração do próprio Espírito.
Ora, não precisamos ser teólogos, exímios exegetas para compreender a quem Judas estava referenciando a promessa de serem guardados.
Judas falava do grupo que se mantinha fiel aos ensinamentos dos apóstolos e de Cristo.
É verdade que a Igreja deveria caminhar com um só propósito, mas o Espírito nos alerta que dentro da própria congregação há aqueles que chamam mal de bem.
Pois bem, em qual grupo você está andando? Esta pergunta deve ser feita agora, amanhã e por todo tempo que durar nossa caminhada cristã, uma vez que durante a caminhada devemos refletir a imagem conforme a semelhança daquele que nos chamou e distanciando-nos das coisas que desagradam ao nosso Senhor.
Você é responsável pelo caminho que decidir tomar. Seu destino é marcado pela caminhada.
Para chegar em casa não adianta entrar no ônibus correto.
Se ele não estiver sendo conduzido na direção e no sentido almejado, o objetivo intentado nunca será alcançado. Pense nisso!


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Postado por Ricardo Inacio Dondoni


Judas 20-23


Encerrando suas palavras Judas trás a tona pelo menos sete regras de conduta para os cristãos dos tempos finais: 
"Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima”
A constante edificação na fé santíssima, sem a qual, nunca, obteremos a salvação em Cristo.
Judas deixa claro que não há artigos e objetos de fé nos quais empenhar nossa confiança! Só há um nome pelo qual podemos ser salvos e é pela graça, mediante a fé, nEle que nos é proporcionado a bendita salvação. Portanto, não importa o que seja objeto de culto dos últimos dias, a mensagem de Judas é clara:  Jesus Cristo é o único capa de nos salvar! Que estejamos atentos ao que as escrituras dizem a respeito dele e sobre aqueles que O seguem, para que não sejamos enganados .
orando no Espírito Santo”
    A oração no Espírito Santo que é o termômetro espiritual de qualquer congregação.
    Segundo Norbert Lieth, o número de visitantes num estudo bíblico atesta a popularidade da Igreja, o número de visitantes num culto mostra o quanto o pastor é popular, no entanto, o número de cristãos reunidos em prol da oração indica o quanto Jesus é popular.
    Quer em casa, quer em grupos de oração, quantos se dispõem a tal prática?
    Quando for orar, lembre-se:”...é melhor orar e deixar seu coração sem palavras do que suas palavras sem coração”.
    guardai-vos no amor de Deus”
      Judas torna a declaração clara! É importante que cada um responda por seus atos. Somos os únicos capazes de abrir mão da salvação em Cristo.
      esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna”
        Judas refere-se a  esperança nas promessas eternas de Cristo e não em desejos temporais que passam pelas nossas cabeças. O alvo é Ele e a eternidade com Ele.
        “E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida”
          Nada seria tão importante do que relembrar do âmago do evangelho em salvar vidas, mas também, tão desnecessário de ser lembrado se, ao menos, cumpríssemos com nossa missão de pregar e viver o evangelho.
          O autor da carta não está se referindo a não cristãos, mas aos cristãos que estão vivendo erroneamente a vida cristã por não conhecer a verdade.
          Estes, nomeados por Judas, são aqueles que em virtude dos diferentes tipos de evangelhos anunciados, passaram a estar em dúvida sobre o caminho da verdade. E sobre estes, Judas manda que lhes sejam estendidos os braços da salvação.
          “salvai-os, arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sede também compassivos em temor”
            Você conhece algum irmão em Cristo que já caiu tanto e tantas vezes que ninguém lhe dá mais crédito? Assemelha-se a um suicida na beira do abismo, porque conhece a palavra, já foi orientado diversas vezes, mas sempre termina em um abismo mais profundo. Destes, somos conclamados pelas escrituras a não desistir deles;
            Cada um de nós é prova viva do amor de Deus e todas as nossas ações serão levadas em consideração perante Ele.
            “detestando até a roupa contaminada pela carne”
              No entanto, Judas é claro! A única coisa que não podemos fazer ao tentar resgatar uma vida é ser contaminado com o pecado.
              Em nossos esforços para salvar almas não podemos fazer compromissos com o pecado e se amoldar ao mundo.Num singelo resumo, devemos amar o pecador, mas odiar o pecado; aproximar-se do pecador, mas fugir do pecado; salvar o pecador e lutar contra o pecado; abrir-se para o pecador, mas fechar-se para o pecado.


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              Postado por Ricardo Inacio Dondoni

              Judas 17-19

              
              “Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões. São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito”.



              (Jd 1.17-19)
              Por fim, perto do derradeiro final da carta, Judas traz de volta, nas palavras dos Apóstolos, sua preocupação: Aquilo que haveria de ocorrer no último tempo.
              É verdade que Judas já tratou este tema em sua carta, mas sentiu por necessidade deixar o mais claro possível a todos os seus leitores.
              Pois bem, em nossos dias, grande parte daquilo que chamam de evangelho cheira a peixe podre. Definitivamente, não é saudável!
              Em grande parte, porque uma parcela da Igreja começou a escarnecer da palavra, a zombar de Deus, desfigurando Sua palavra e apropriando-se de versículos isolados para pregar suas ímpias paixões. Quantos já não chamam o mal por bem?
              É costumeiro se pregar  acerca de prosperidade, sucesso, sorte, riquezas e status, mas o que isto tem a ver com as escrituras?
              Em alguns lugares, a igreja virou um verdadeiro balcão de reclamações, no melhor estilo do PROCON, as pessoas são convidadas a reclamar com Deus dos desígnios que suas vidas tomaram por causa de suas próprias ações e, em seguida, determinar que Deus mude a realidade na qual vivem! Dentro deste panorama, ainda há gente que diz: “...e ai dEle se não fizer o que estou mandando”.
              Qualquer ser que seja extremamente poderoso para alterar a realidade e esteja a nosso comando se assemelhará mais a um gênio da lâmpada(uma entidade demoníaca) do que ao próprio Deus da Bíblia.
              Quantas pregações tem por foco o arrependimento e este não sendo sensacionalista?
              Quantas pregações têm por foco a mudança de vida no sentido mais puro do cristianismo?
              Quantas pregações nos ensinam a buscar por uma vida em santidade ou falam acerca do breve retorno de Cristo e do  arrebatamento dos santos?
              Procure na Bíblia! Questione-se! Qual era o foco da pregação dos apóstolos?
              Eles não pregavam exaustivas horas a fim de curar uma hérnia, ensinar como alterar a própria realidade através do pensamento positivo, nem tão pouco, instruíam alguém a acumular riquezas ou investir na bolsa de valores.
              O povo daquela época tinha motivo de sobra para ter graves problemas de baixa-estima, pois eram desprezados, humilhados e perseguidos, pela família e pela sociedade, por serem cristãos. Ao contrário do que nossa sociedade prega, estimula-los com altas doses de alta-estima, aqueles cristãos eram orientados a não pensarem se si mesmos mais do que lhes convinha pensar.
              O foco da pregação era Cristo e seu Reino vindouro. Hoje, o foco é o homem e seus problemas contemporâneos.
              Ora, se não estamos mais pregando o que os apóstolos pregaram, quantos estão esperando a mesma promessa que foi dada aos apóstolos?
              Se não estamos mais pregando o que nossos antepassados pregaram, estaríamos vivendo o que eles viveram? Somos tão tementes quanto eles foram ao abdicarem da própria vida em prol de Cristo? O que há do cristianismo original, que moveu cada um deles a viver suas vidas em prol do evangelho, em nós, se estamos mais interessados em auto-ajuda do que da ajuda do alto?
              Talvez a resposta a esta pergunta seja tão enigmática  ou indesejável quanto a resposta que nunca nos foi dita por ocasião da pergunta: “...Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?”
              Que possamos mover todo nosso ser a buscar o cristianismo da forma como nos foi proposto e não segundo a pregação oriunda do último tempo.

              


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              Postado por Ricardo Inacio Dondoni

              Judas 16

               

              “Os tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas paixões. A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos outros, por motivos interesseiros”.
              (Jd 1.16)
              Quanto mais aproxima-se do desfecho de sua carta, mais séria se torna sua palavra!
              Nossa sociedade não vê a questão do murmuro como algo preocupante. Na realidade, vivemos numa sociedade onde o descontente tem sua cadeira cativa.
              Pois bem, você tem  ideia de quantos cristãos andam descontentes com o cristianismo que lhes “venderam”? Muitos!
              É verdade que alguns foram enganados com promessas de riquezas, fama e sucesso.  No entanto, Judas não está preocupado em justificar o descontente, mas sim, de lhe abrir os olhos para uma realidade maior, que no fim de todas as coisas, acabam por professar que estão descontentes de terem obtido a salvação por intermédio de Cristo, tendo que se sujeitar as mesmas intempéries que o próprio Jesus passou, ou seja, dificuldades de toda natureza. Por fim, demonstram estarem insatisfeitos com o próprio plano de salvação do Criador! Não almejam sair da zona de conforto, sofrer a mesma rejeição sofrida por Cristo e pregar a palavra doa o que doer.
              Estes tais se esquecem que, antes de Cristo, habitavam nas trevas e tinham como único destino líquido e certo, a segunda morte, o lago de fogo e enxofre, porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus(Rm 3.23). Ouviram um outro evangelho (Gl 1.6) e começaram a desejar para si mais do que tinha sido ofertado.
              Todas sorte de benção espiritual nas regiões celestes (Ef1.3) já não era suficiente.
              Passaram a viver como sanguessugas que nunca se fartam e de modo algum dizem: Basta! O melhor tem que ser sempre para elas e por elas. Se assim não for, partem para a murmuração e logo demonstram seu ar descontente.
              Todo o amor cristão e tudo quanto deveria proceder daqueles que se denominam seguidores de Cristo, neles nada se vê.
              São arrogantes! Caminham na contramão da maturidade cristã, tornando-se cada vez mais afastados daquele a quem professam seguir, exaltando a si mesmo, ao invés de se tornarem humildes para com todos e esquecem de exaltar o único que, verdadeiramente, merece toda honra e glória.
              São bajuladores, prestando enormes lisonjeios, em busca de favores, prestígio e status perante a congregação. Enfim, fazem, exatamente, o que os maus políticos fazem para se eleger!
              Sejamos diferentes no meio de uma sociedade que está, constantemente, descontente com todas as coisas. Não sejamos descontentes com as bençãos que Deus nos deu, com a quantidade de amigos que possuímos, com as dificuldades que batem as nossas portas e não nas dos outros.
              O que quer que seja que  temos recebido de Deus, recebemos sempre na justa medida, para nos aprimorar até que, enfim, atinjamos a estatura do varão perfeito. Portanto, sejamos pacientes, perseverantes e tenhamos fé nos propósitos de Deus para  nossas vidas, sabendo que tudo concorre para um fim proveitoso.

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              Postado por Ricardo Inacio Dondoni

              quarta-feira, maio 5

              Judas 14

              


              “Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades, para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra ele”. (Jd 1.14-15)

              Enoque foi o sétimo depois de Adão e, também, foi o sétimo exemplo nomeado por Judas em sua carta. Tal coincidência gera uma série de conjecturas que, simplesmente, não podem ser descartadas ao esmo, sem que gere o mínimo de reflexão sobre o assunto.

              A primeira delas é o sentido usual do número sete nas escrituras, como símbolo da perfeição, de Deus ou, ainda, de alguma coisa que foi completada, de um ciclo terminado, algo concluído.

              O arrebatamento de Enoque prefigura o arrebatamento da própria Igreja de Cristo. O sétimo depois de Adão, andava com  Deus, até que num determinado momento, nunca mais foi visto. Arrebatado do meio de uma geração que estava se corrompendo... Aliás, como anda nossa geração, um tanto quanto corrompida não acha? Quem lê a Bíblia deveria entender que estamos as portas do arrebatamento e do retorno do Rei.

              Quanto ao simbolismo do número sete, vale lembrar que João escreve as setes Igrejas da Ásia, contudo, qualquer historiador preocupado poderia confirmar a existência de muito mais Igrejas naquela época do que estas sete que nem eram as principais dentre as existentes, mas possuíam elementos significativos, que vislumbravam  seus próprios problemas, bem como, os problemas das Igrejas em todo o perído da história eclesial. De certa forma, se levarmos a simbologia envolvendo o número sete, teríamos uma carta escrita a “totalidade” das Igrejas e não a sete Igrejas locais, ampliando dessa forma a importância das palavras escritas por João.

              A carta de Judas é a penúltima das cartas, como uma última trombeta a ressoar o alerta final, servindo de introdução ao período mais sombrio da história humana, o período tribulacional.

              Um último chamado ao arrependimento, a santidade e a missão da Igreja antes que esta seja retirada da terra.

              A preocupação de Judas é estampada do princípio ao fim de sua carta. O tempo urge! Que venhamos a trabalhar enquanto é dia, pois logo vem a noite quando ninguém mais pode trabalhar.

              A Igreja nasce no pentecostes com a descida do Espírito Santo e é retirada do meio com a ascensão do Espírito Santo, para que não mais detenha o aparecimento do iníquo e inicie a última das 70 semanas de Daniel (Tribulação e Grande Tribulação).


              Façamos a diferença e
              sejamos a diferença.
              Em Cristo,
              Amém!

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              Postado por Ricardo Inacio Dondoni
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